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Licença de maternidade para quê?

LICENCA-MATERNIDADE

O tamanho da minha indignação ao ler essa frase, não coube em mim. Chorei, esbravejei, compartilhei e não me contentei. Precisava escrever para perguntar: Até que ponto chega o desrespeito humano e a falta de empatia numa situação como essa? O artigo relata vários acontecimentos, e entre eles o de uma médica portuguesa que me deixou estarrecida. Ao comunicar ao seu empregador que usufruiria da licença maternidade após 6 dias a morte de sua bebê nascida e falecida prematuramente, ouviu: “Licença de maternidade para quê? A bebê morreu.”

Ninguém se prepara para reagir em uma situação como essa. Sem condições emocionais e psicológicas naquele momento, fico imaginando como essa pessoa, médica, num ambiente em teoria de cuidado, se sentiu. Como eu desejaria estar do lado dela para posicionar muito bem o autor (a) da frase. Desde que venho me dedicando ao trabalho com as mães no apoio aos dilemas e desafios da maternidade, nada me chocou tanto. E saibam que as estórias são inúmeras e de arrepiar, mas essa ultrapassou todo meu conjunto de valores essenciais: respeito, empatia, não julgar e querer bem, harmonia e bem-estar. 

Não é à toa que o mesmo artigo destaca: as mulheres em Portugal são mães cada vez menos, e cada vez mais tarde. “Há uma realidade muito cruel, que todas nós, de uma forma ou de outra, acabamos por viver. Ainda há empresas que recebem muito mal a notícia de uma gravidez. Outras nem sequer contratam mulheres. A maternidade ainda não é vista como uma força, mas como fragilidade”, diz Liliana Cachim. 

Mais respeito às mães, por favor!

Com carinho

Sumaia Thomas Para Mães

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