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O DIA QUE ME TORNEI BOADRASTA

Boadrasta

Boadrasta é como carinhosamente meu enteado me chama desde que ficamos mais próximos. E isso aconteceu no primeiro ano que ele e eu nos conhecemos. Ele tinha quase 22 anos, eu quase 41 e estava prestes à me tornar mãe pela primeira vez.

É curioso e até intrigante contar como Thiago chegou na minha vida, especialmente na vida do meu esposo Adilson que é o seu pai genitor. Mas se não fosse assim, talvez eu nunca teria conquistado esse título. 

Ahhh! Fico aqui pensando o que seria se ele não tivesse tomado coragem de escrever uma mensagem no dia dos pais de 2013 para se conectar pela primeira vez com seu genitor. E se eu não tivesse me metido para fazer a resposta chegar até ele no mesmo dia?  O que seria de todas essas relações que se fortalecem e me fortalece enquanto ser humano?

E o motivo de eu estar dividindo parte dessa minha história com vocês se deve a importância que tem o cuidado com as relações. Nem sempre acertamos no trato e no tato, mas se direcionamos nossos objetivos para obter relações mais respeitosas e amorosas no âmbito pessoal, e também respeitosas e produtivas no âmbito profissional, precisaremos de coragem, aceitar nossas vulnerabilidade e nos dedicar mais para que isso se realize. 

É bem verdade o ditado que diz: “quando um não quer, dois não fazem”. Entretanto, uma das partes está sempre influenciando a outra. É só observar as crianças numa gangorra. Cada uma com seu ritmo e impulso interfere diretamente no brincar do outro e do seu próprio brincar. E é no sobe e desce com gargalhadas que assim se segue até que o outro diga: Por favor, pare! Ou ainda, mãeeee, paiiiii, me tire daqui! Às vezes o primeiro pedido funciona, outras vezes, é preciso pedir ajuda.

Não fomos feito de uma única parte, não nascemos sozinhos e não vivemos sem nos relacionarmos. Cada um de nós tem uma história (passado) e uma página em branco de presente a cada dia para escrever novas histórias (futuro).

Thiago, meu enteado, nasceu com um pai amoroso chamado Jair, ao longo de seu caminho descobriu que Adilson, o pai genitor e seus 2 meio irmãos estavam à sua espera, e hoje ele escreve uma nova história ao lado do seu amado esposo Dori. Sua mãe Re, segue desde sempre sendo seu porto seguro!

“Não é sobre certo ou errado, é sobre saber e querer viver bem”. 

Eu escolhi ser uma boadrasta! 

Com amor para mães e pais solos, e para as novas configurações familiares.

Sumaia Thomas

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