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Quer saber a verdade sobre amamentação?

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Foi exatamente com essa pergunta que em uma pausa para o café no trabalho que uma colega executiva me interrompeu: ”o dia que você quiser saber a verdade sobre a amamentação, me chama para um almoço e te conto tudo se estiver disposta”.

Quem me conhece sabe da minha curiosidade característica, e se o intuito era me preparar para essa fase, obviamente aquele almoço não demorou a ser agendado.

De início ela se desculpou, pois talvez tivesse me assustado, e acrescentou que a experiência de cada uma é única, mas que não iria poupar detalhes se estivesse disposta a saber da experiência dela. Genuinamente concordei. Paula começou contando como foi a amamentação com o primeiro e também com o segundo filho. Suas dificuldades começaram por estar morando numa cidade grande e sem apoio dos familiares por perto. Contou que por preferência seu estilo preferido era mais introvertido e se via com poucos amigos para recorrer e pedir apoio. Então, procurou pesquisar e ler bastante durante a gestação, mas nada encontrado em pesquisa se comparou as dores das rachaduras em seu peito. Os conselhos sobre tomar sol e esfregar o bico com bucha diariamente de nada adiantaram. Chorava ao dar de mamar e chegou a arranhar a parede com as unhas para contrapor suas aflições. O ápice de seu desespero foi ver a boca do seu bebê suja de sangue – sangue este que era do seu mamilo e não de qualquer problema com ele.

Foi então que recebeu a indicação de uma enfermeira que poderia ajudá-la nesse período e o alívio se fez presente. Foram os ajustes na pegada do bebê ao mamilo, diferentes pomadas, adesivos de lanolina calmantes, massagens, dedicação e persistência que fizeram a diferença. E na segunda vez, relatou um pouco mais de facilidade em administrar alguns dos desafios da amamentação que voltaram a aparecer.

Na foto acima, estou curtindo amamentar meu segundo filho, mas como a minha colega, tive enormes dificuldades desde o hospital para dar de mamar na minha primeira vez com a minha filha. Febre, empedramento, rachaduras e mil palpites para citar algumas das dificuldades.

Acredito que o que contribuiu para o sucesso da minha amamentação foram as minhas escolhas. Dentre as famosas culpas da maternidade essa era uma que eu tinha certeza que não queria carregar. (Aliás, como diz a Cris Guerra – culpa aparece lá em casa para tomar um cafezinho, mas nunca fica para dormir). Estava plenamente disposta a fazer tudo para dar certo, tudo! Saí da maternidade com indicações de especialistas em amamentação e enfermeiras caso precisasse, mas com o apoio do meu marido, dicas de outras mães e aconselhamento médico tudo correu bem. Depois que as rachaduras passaram, pude desfrutar desse verdadeiro prazer.

As questões que envolvem os problemas e o sucesso da amamentação são inúmeros. Na minha opinião, o diferencial está no contemplar antecipadamente como você gostaria de lidar ou viver tal situação para então, depois de analisar as opções, decidir por aquela que lhe parecer a melhor.

 

Nessa semana mundial de apoio a amamentação, deixo aqui registrado meu apoio para todas aquelas que querem amamentar, meus parabéns para aquelas que seguiram em frente diante dos obstáculos e minha compreensão para aquelas que não conseguiram!

 

Com carinho!

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